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As Principais Diferenças Entre Universidades Americanas E Brasileiras

As principais diferenças entre universidades americanas e brasileiras

Convidamos os estudantes que estão nos Estados Unidos com apoio da DM, para nos contar um pouco sobre como funciona uma graduação no exterior

Nos últimos anos, cresceu o número de brasileiros que decidiram cursar a graduação no exterior. Dentre os países mais procurados estão os Estados Unidos, normalmente, por conta da familiaridade que temos com essa cultura, visto que brasileiros são grandes consumidores de músicas, séries e filmes americanos.

Outro ponto que contribui é o fato de atraírem estudantes do mundo todo que querem cursar uma educação de excelência. No ranking das melhores universidades do mundo de 2021, das 10 primeiras colocadas, 5 são americanas.

Contudo, apesar de oferecer muitas opções de universidades e cursos de ótima qualidade, o ensino superior americano não possui faculdades gratuitas, como é o caso do Brasil. Aqui é possível estudar de graça em universidades públicas, sejam elas federais ou estaduais, e com bolsas de estudo em universidades privadas.

Nos Estados Unidos, o ensino é pago, e a única forma de conseguir ensino gratuito ou num valor mais acessível, é através de bolsas de estudo, que podem ser conquistadas por mérito, por desempenho acadêmico, ou por excelência em algum esporte, por exemplo.

Esse é um fator que pode desencorajar estudantes brasileiros a tentar conquistar uma vaga em solo americano. O que não foi o caso dos nossos estudantes Isabelly, Gabriel e Mayumi, que passaram em concorridas universidades e que agora contam para nós como foi esse processo.

Processo para ingressar na universidade

Para Mayumi, que iniciou sua graduação na Dartmouth College, a ideia de estudar no exterior nem passava na sua cabeça, mas quando um amigo, que havia passado em Stanford lhe deu a ideia, ela começou o processo que levaria à sua aprovação. De acordo com Gabriel, aprovado na Minerva University, esse processo:

Não é através de uma prova como ocorre no Brasil, o processo americano faz uma análise completa da sua vida dentro e fora da escola. Analisam suas atividades, sua personalidade, sua cultura, suas notas, seu trabalho, seus projetos, tudo que você possa imaginar.

Mayumi destaca o fato de que no Brasil, o ingresso se baseia única e exclusivamente na nota de uma prova, o que pode ser um pouco decepcionante:

Não importava quantas medalhas em olimpíadas científicas eu ganhasse, nem quantas pesquisas científicas eu realizasse, nem em quantos projetos eu me voluntariasse, nem mesmo quantas notas altas eu tivesse em meu boletim, nada disso seria considerado para eu passar em uma universidade brasileira.

Mas segundo ela, isso é algo que pode mudar nos próximos anos:

Algumas universidades no Brasil, como a Unicamp, a USP e a Unesp começaram a abrir o olho para aspectos como títulos em olimpíadas científicas na hora de oferecer vagas universitárias a seus candidatos. Isso me deixa muito feliz e esperançosa.

Já Isabelly, estudante da Southeastern University, destaca que é um processo longo, com diversas etapas, enquanto no Brasil é preciso prestar vestibular e/ou Enem, numa universidade americana:

Nós fazemos teste de proficiência em inglês e SAT ou ACT (vestibular americano). Nós também redigimos cartas motivacionais e acadêmicas, contamos nossa história, mostramos nossas notas do ensino médio, escrevemos sobre atividades extracurriculares e precisamos de cartas de recomendação. Na maioria dos casos, também há entrevistas.

Como é estudar nos Estados Unidos

É possível perceber que o processo para entrada numa universidade americana tem diversas diferenças em relação ao que estamos acostumados no Brasil. E essas diferenças ficam ainda mais evidentes quando as aulas começam.

Mayumi ressalta que enquanto no Brasil, as atividades acadêmicas estão mais restritas às aulas e iniciação científica. Nos EUA, muitos alunos vivem no próprio campus, como é comum vermos em filmes e séries, envolvem-se em diversos tipos de atividades, como xadrez, atletismo, natação e futebol americano.

Gabriel complementa dizendo que há uma flexibilidade muito maior. Você não entra na faculdade já sabendo as matérias que irá cursar, você as escolhe ao longo do tempo. E em tudo isso, o aluno é auxiliado. Segundo Isabelly, há um “academic advisor”, que funciona como um mentor, é uma pessoa que ajuda na escolha da grade de aulas para o semestre, baseando-se nos objetivos de cada um.

Mas há algo que o Brasil não deixa a desejar, segundo Mayumi:

Quanto à atividade acadêmica, eu diria que não faz tanta diferença considerando-se a qualidade de ensino e atividade científica das universidades brasileiras, que estão com certeza entre as maiores do mundo.

Enfim, seja no Brasil, ou nos Estados Unidos, a educação é fundamental para o nosso desenvolvimento pessoal e para o de nosso país. A DMCard acredita fortemente em seu potencial transformador e espera que os exemplos de jovens esforçados que viram na busca por conhecimento a ferramenta que iria mudar suas realidades, inspirem a todos nós.

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