O Outubro Rosa acabou, mas as lições que aprendemos nas celebrações deste ano aqui na DM ficarão para sempre

Saindo do mês de outubro, momento em que celebramos o “Outubro Rosa”, um movimento global que tenta fazer com que as pessoas compreendam a importância dos exames preventivos ao câncer de mama e o de colo de útero.

A ideia de ter um mês inteiro para se falar sobre o assunto começou lá nos anos 90 e nos estimula a compartilhar informações sobre a doença e sobre a sua prevenção. Afinal, quanto mais cedo alguém tem o diagnóstico do câncer, mais fácil é o tratamento e a cura.

Como parte de nossa programação para marcar a data este ano, convidamos nossa colabora Camila da Silva, Gerente de Projetos, a contar sua luta com o câncer de colo de útero em um vídeo inspirador publicado em nossa rede social interna. E agora, entregamos também a ela o espaço do nosso blog para que ela mesma conte sua experiência.

Com a palavra, Camila!

Obrigada pelo espaço, pessoal. Realmente, é muito importante termos papos como este, afinal, o melhor remédio contra o câncer é a prevenção e ter conhecimento do que acontece com o nosso corpo para identificar possíveis focos o mais cedo possível.

A descoberta

Tudo começou quando fui fazer um check up e, como parte da minha série de exames estava um de rotina muito comum e popular entre as mulheres, o Papanicolau. No resultado, foi constatada uma alteração.

O resultado do Papanicolau não é um diagnóstico final de câncer. Quando alterações como essa acontecem, o médico solicita a repetição do procedimento e, se necessário, outros exames complementares como a colposcopia e biopsias.

Logo após esse exame procurei uma ginecologista que me orientou que deveríamos repetir o exame, no entanto nesse meio tempo entre procurar uma profissional e descobrir o que deveríamos fazer através de exames como ultrassom e exames hormonais acabei tendo um sintoma que é um dos indicativos de um possível câncer de colo de útero, um sangramento anormal em alto volume que durou por volta de 30 dias e que só foi interrompido com a intervenção médica e uso de medicação.

A partir daí, meu médico deu início a uma investigação mais profunda. E, aqui, eu faço um alerta: sempre busque por profissionais que você tenha boas referências, que seja uma indicação de alguém de confiança. Esse é um cuidado que faz toda a diferença no tratamento, no diagnóstico e até na sobrevida do paciente.

O sangramento que comentei acabou me impedindo de repetir o exame em intervalo mais curto. Somente em janeiro deste ano é que realizei essa confirmação.

Fiz um exame chamado de colposcopia com duas biópsias do meu colo de útero.

O diagnóstico agora era uma certeza: eu tinha câncer de colo de útero, nesse momento fui encaminhada para um médico oncologista.

O tratamento

O médico oncologista iniciou nossa jornada repetindo alguns exames e pedindo alguns exames para definir o estadiamento da doença, que determinou que inicialmente não haviam sinais de metástases para outros locais do corpo.

A partir de então, teve início o tratamento que necessitou de duas cirurgias.

Na primeira cirurgia, não foi possível fazer a retirada de 100% da lesão cancerígena. Então, tive que partir para uma segunda cirurgia que, dessa vez, foi a chamada histerectomia total ampliada. Isso significa que foram retirados totalmente o útero, trompas, linfonodos…

Tive todos os meus órgãos do sistema reprodutor retirados e, assim, 100% do câncer foi retirado de dentro do meu corpo.

Esse foi o tratamento indicado para o meu caso, mas é importante destacar que nem todos os tipos de câncer seguem um mesmo protocolo. Alguns não evoluem para uma cirurgia, outros podem necessitar de quimioterapia ou radioterapia, por exemplo.

Atualmente, eu faço um acompanhamento a cada seis meses.

Os sintomas

Quando descoberto bem no início, as chances de cura do câncer são muito grandes, podendo chegar a 100%.

Por isso a prevenção por meio dos exames de rotina como check ups e o Papanicolau, no caso das mulheres, é muito importante. Principalmente porque nos estágios iniciais, o câncer de colo de útero não apresenta sintomas.

Além disso, também é muito importante tomar a vacina contra o HPV. A grande maioria dos casos de câncer de colo de útero são causados por este vírus.

Podem ser sintomas que indiquem um possível câncer de colo de útero menstruações prolongadas e sangramentos anormais, corrimento com sangramento, dores na relação sexual, dores na região pélvica. Lembrando que, ao chegar nesse ponto, o câncer pode estar em um estágio mais avançado.

Isso não significa que todos esses sintomas sejam a certeza de um câncer, pode haver outras causas. Mesmo assim, são sinais de que você precisa buscar um médico e realizar os exames para saber o que acontece com seu corpo.

As recomendações

O que eu diria a todos, recomendando fortemente, é que nunca deixe a sua saúde de lado. Lembre-se sempre que o seu corpo é o seu maior patrimônio e, se você não tomar a iniciativa de cuidar dele, ninguém fará isso por você no seu lugar.

Procure sempre profissionais que você confie e, em caso de dúvidas, procure sempre um centro especializado.

E antes de terminar essa minha colaboração ao blog da DM, vale repetir: quando descoberto em estágios iniciais, as chances de cura são muito promissoras.

Um abraço, Camila!

Cuidado com as pessoas

Aqui na DM temos um orgulho imenso em poder dizer que somos uma empresa que leva muito a sério o cuidado com as pessoas. Sentimos uma alegria sem tamanho ao saber que somos uma partezinha da história da Camila que teve um final feliz.

Aqui na DM oferecemos o plano de saúde Bradesco a todos os nossos colaboradores e cobrimos 100% da mensalidade para eles. E, se você quiser saber sobre todos os benefícios e, quem sabe, possíveis vagas para fazer parte da nossa equipe, acesse nossa página de carreira no site: https://vocedm.gupy.io/.

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