Veja 2 lições importantes que você pode ensinar para as crianças com as histórias do personagem Cauã e seus amigos

Você sabia que a DM tem uma coleção de e-books que você pode baixar gratuitamente para ensinar às crianças sobre educação financeira e como terem uma relação mais responsável com o dinheiro?

A “Coleção Contaí” da DM traz histórias do personagem Cauã em seis livros digitais infantojuvenis. São ensinamentos muito importantes que podem ajudar no controle do orçamento da família toda, ensinando a poupar e a evitar dívidas e o consumo compulsivo.

Se você ainda não fala sobre dinheiro com as crianças da sua casa, você pode seguir nossas dicas e aproveitar o Dia das Crianças para começar de forma lúdica e divertida.

Afinal, quanto mais cedo as crianças estiverem familiarizadas com a educação financeira, maiores as chances de se tornarem adultos mais conscientes quando forem consumir.

Então, mesmo que você queira seguir a tradição e investir naquele presente que os pequenos estão aguardando há muito tempo, você pode utilizar o momento para explicar sobre o valor do dinheiro aproveitamento como exemplo exatamente essa compra.

O dinheiro invisível

Com o avanço das compras pela internet, dos meios eletrônicos de pagamento e mesmo nas lojas físicas com cartões virtuais, e agora com o Pix, perdemos um pouco do que era uma grande ajuda para fazer uma criança entender como tudo funciona. Já não temos mais tão presente o fator visual da movimentação financeira com o dinheiro na mão e o cofrinho, por exemplo.

Antigamente, quando recebíamos uma mesada ou um dinheirinho de presente, conseguíamos perceber claramente quando tirávamos uma nota da carteira e percebíamos a quantidade de dinheiro que ia diminuindo.

Hoje, isso não acontece. Por isso, utilizar formas alternativas e estimulantes para ensinar essa lição são essenciais e você pode utilizar a “Coleção Contaí” como aliada nessa tarefa.

Conheça 2 ensinamentos importantes da “Coleção Contaí”

Nos livros, Cauã é o protagonista das histórias, um menino de 12 anos, como tantos outros que querem muito um celular daqueles poderosos que veem na TV, um que seja possível assistir a séries e jogar on-line sem travar. Mas seus pais já deram o aviso: trocar de aparelho agora, nem pensar!

Até que surge uma oportunidade imperdível, um concurso municipal com o tema “Educação Financeira”. O prêmio? Um celular de última geração. Pronto! Agora Cauã só precisa criar o melhor projeto sobre o assunto e começar sua jornada aprendendo a planejar, controlar e poupar.

Abaixo, veja algumas dessas lições que você pode repetir aí na sua casa.

1. Consumo

Logo nos primeiros livros da coleção, Cauã aprende muito sobre o que significa o “consumo” para o seu projeto de educação financeira. O que acha de começar apresentando a leitura para as crianças aí da sua casa ou, se forem muito pequenos, você ler para eles?

De qualquer forma, não precisa se preocupar que a gente dará alguns spoilers aqui no blog para começarem o aprendizado desde já. 😉

Cauã começa a entender tudo que envolve o ato de consumir, como uma pipoca que você come ali na praça e em instantes ela nem existe mais. Também pode ser algum serviço que não tem um produto físico para você colocar a mão, mas que custou um dinheiro para fazerem por você. E, ainda, até aquelas coisas que duram um tempão, como roupas, livros, móveis, etc.

Vamos colocar a mão na massa para ensinarmos e, por que não, também aprendermos na prática? Papel e caneta na mesa e vambora!

1ª tarefa

Convide a criança a caminhar pela casa escolhendo alguns itens de consumo. Peça para ela ir anotando uma listinha dessas coisas sem esquecer de incluir exemplos de serviços prestados. Ao lado de cada anotação, ela deve identificar se elas são:

• Bens duráveis: geladeira, fogão, televisão, carro, roupas, móveis, computador…
• Bens não-duráveis: comida, bebida, produtos de limpeza e de higiene…
• Serviços: energia elétrica, água, internet, serviço do telefone celular…

2ª tarefa

Agora chegou a hora de você ajudar a criança a entender a diferença entre o consumo essencial e o que é opcional (ou como as pessoas que falam difícil gostam de chamar, o consumo discricionário).

A classificação se algo é essencial ou não de alguns itens podem variar de família para família. Então, na dúvida, não se preocupe e leve em consideração a realidade aí da sua casa.

• Essencial: Alimentação, água, energia elétrica, produtos de higiene…
• Opcional: Brinquedos, itens de decoração…

3ª tarefa

Chegou a hora de analisar tudo o que vocês anotaram, explicar para a criança o valor das coisas e como algo que é opcional, se comprado na hora errada pode fazer com que não sobre dinheiro para uma compra essencial.

Você pode criar valores de orçamento da casa e preços fictícios e mostrar na ponta do lápis que nem tudo que está disponível para consumo pode caber no bolso da família.

Pode ser que a criança tenha um pouco de dificuldade em interpretar e diferenciar o que realmente é essencial à sobrevivência daquilo que ela apenas está querendo por uma vontade. E isso ela poderá entender melhor na próxima lição.

2. Querer e precisar

Quando estamos falando sobre a relação com o dinheiro e sobre o consumo, precisamos que a criança entenda de forma muito clara a diferença entre os conceitos de “querer” e “precisar”.

• Precisar: tudo aquilo que é indispensável para vivermos o dia a dia, ou seja, todos os itens de consumo que são essenciais, como a alimentação e a energia que vai manter a geladeira ligada e o chuveiro quente.
• Querer: nem tudo o que a gente quer é essencial, algumas coisas podem esperar, outras eram apenas uma compulsão do momento, como um sapato novo quando já temos vários outros no armário.

1ª Opção

Essa é uma dica lá da mãe do Cauã para evitar as compras desnecessárias por compulsão, o chamado consumismo, que trouxemos para cá e que você vai curtir. Podemos chamar a atividade de “O Teste das Duas Semanas”.😉

Separe um caderninho ou algumas folhas de papel e explique para a criança que sempre que ela quiser comprar algo, ela vai ter que responder essas três perguntinhas, sendo que a terceira só depois de duas semanas:

• Eu preciso?
• Eu quero muito?
• Depois de duas semanas eu continuo querendo?

Duas semanas depois da anotação, além de responder a última questão, vocês também podem se sentar e conversar sobre aquele desejo. Juntos, vocês vão perceber que a maioria das coisas vai perdendo a graça e aquele desejo por impulso de consumo.

2ª Opção

A ansiedade por aí é muita para conseguir esperar duas semanas para uma solução a um desejo de consumir? Não se preocupe, existe um outro caminho para tentar chegar a uma decisão consciente de forma mais rápida.

Dessa vez as perguntinhas serão quatro e vocês devem responder com bastante sinceridade uma de cada vez. Abaixo te ajudamos a entender como refletir em cada uma delas:

• Eu quero? : você viu a oferta, o preço chamou a sua atenção, mas será que você realmente quer aquele produto ou é apenas uma atração momentânea como o preço ou porque achou bonito no manequim da vitrine, por exemplo. Se a resposta for “sim, eu realmente quero isso”, está na hora de encarar a próxima pergunta.
• Eu preciso? : como vimos um pouco mais acima, nem sempre querer muito alguma coisa quer dizer que a gente precise daquilo realmente. Se você deixar de comprar vai te fazer falta? Por exemplo, será que aquele casaco grosso e pesado para o frio oferecido por um preço imperdível não vai acabar ficando encalhado no armário durante meses até a chegada do próximo inverno?
• Eu posso? : se você quer e chegou à conclusão de que realmente precisa, chegamos uma mais uma pergunta extremamente importante e que, se prestarmos atenção nela, podemos evitar de cair em dívidas desnecessárias. Está na hora de saber se temos condições de pagar o preço daquele produto. O dinheiro gasto não fará falta na hora de comprar o essencial? Se você venceu a mais esse obstáculo, vamos para o próximo.
• Eu devo? : depois de pensar tanto para responder as perguntas anteriores, o momento de uma possível compulsão já deve estar passando e você vai começar a tomar a decisão com um pouco mais de cautela. Mesmo querendo, precisando e podendo, eu realmente devo fazer essa compra nesse momento?

A brincadeira continua…

Essas atividades são muito divertidas e uma oportunidade incrível de passar um tempo com as crianças, não é mesmo?

Pois, então, não perca a parte dois dessa aventura aqui no blog, na postagem que traremos mais duas brincadeiras para curtirem bastante enquanto aprendem sobre dinheiro. Pode chamar a família toda, porque até os adultos vão adorar e aprender muito!

E, você pode baixar gratuitamente os livros da “Coleção Contaí”, clicando aqui.

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