A experiência de viver sozinho pode ser a realização de um sonho, contudo é necessário planejamento e alguns cuidados

Quem nunca teve um sonho de ter um cantinho só seu, não é mesmo? Desde quando estamos iniciando nossa vida adulta esse é um plano que passa pela cabeça de muita gente.

As motivações podem ser muitas, por exemplo, mudar de cidade para estudar ou em busca de melhores condições de trabalho, ficar mais próximo de quem a gente ama ou simplesmente para conhecer novos lugares e ter novas experiências de vida.

Para que essa transição importante traga apenas alegrias e boas lembranças, é essencial um planejamento para que o sonho não se transforme num pesadelo.

Veja só! Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) identificou que, em 2017, 79% dos entrevistados não se planejaram financeiramente para sair da casa que compartilhava com familiares. Destas, 34% acreditam que a decisão de morar só foi a responsável por desequilíbrios no orçamento familiar e dívidas.

7 Dicas para quem está saindo de casa para morar só

Se está planejando sair de casa, fique de olho nessas dicas que separamos para te ajudar a curtir o momento sem surpresas, sem imprevistos e sem gastos inesperados. 😊

1. Defina o seu orçamento

A primeira coisa é conhecer a sua situação financeira atual, então pegue papel e caneta e vamos começar.

Antes de tudo verifique quais as dívidas que você tem que vão te acompanhar nessa nova fase, por exemplo, compras parceladas que ainda não foram pagas.

Conhecendo todas as suas despesas fixas e comparando com o seu rendimento mensal, você terá uma ideia clara de quais os recursos que você dispõe para encarar essa mudança.

Em um papo que tivemos com Cecília Darrigo, Coordenadora de Riscos aqui na DM, para outra matéria aqui do blog, ela nos explicou como devemos repartir o nosso dinheiro:

• No máximo 50% da sua renda deve ser destinada ao pagamento de contas fixas: água, luz, telefone, internet, gás, aluguel, condomínio e qualquer outra despesa contínua.
• Entre 30 e 35% é investido no que chamamos de “estilo de vida”: tudo aquilo que te faz bem, que você gosta e que se estiver dentro desse orçamento você pode investir, como cabeleireiro, passeios, viagens, tratamentos, gastos com animais de estimação, entre outros.
• Entre 20 e 25% é a fatia de seu salário que pode ser utilizada para o pagamento de dívidas: parcelas de empréstimos e financiamentos. Caso você não tenha dívidas ou não use todo esse dinheiro, ele deve ser investido. Lembra das reservas que comentamos ali atrás? Invista nelas!

A matéria completa que fizemos com as dicas da Cecília você pode ler em: “Primeiros passos para você cuidar bem do seu dinheiro”.

2. Escolha uma ferramenta para ajudar no controle financeiro

Está achando complicado fazer esse controle com tantas contas e porcentagens, conforme a dica anterior.

Existem diversas ferramentas gratuitas em sites ou aplicativos que te ajudam a fazer esse controle financeiro.

Sabemos que pode parecer um pouco complicado no início e algumas pessoas têm resistência por não querer encarar os problemas financeiros de frente, mas confie que depois do primeiro passo você vai se familiarizando com as ferramentas e elas entram na sua rotina.

Aqui no blog a gente já publicou essa dica antes, inclusive com algumas sugestões de planilhas, dê só uma olhadinha em “Ferramentas gratuitas para ajudar a controlar sua vida financeira”.

E se tiver dificuldade com planilhas e tecnologia, não desista, um caderno e um lápis também servem para te ajudar. Só não deixe de começar, heim!

3. Quite as suas dívidas

Você começou a se organizar, chegou à conclusão que uma grande parte do seu rendimento está comprometido com dívidas já existentes, ultrapassando os 25% recomendados pela Cecília que contamos lá na primeira dica?

Então, é melhor adiar um pouquinho a mudança e primeiro quitar as dívidas, ou pelo menos uma parte delas.

O que acha de começar estudando um pouquinho mais sobre educação financeira? Porque um dos maiores erros é acreditar que, só quem movimenta grandes quantias em dinheiro, os milionários, é que precisam saber sobre economia e finanças.

Hoje em dia, há diversas opções gratuitas na internet como podcasts, oficinas, vídeos e muito mais para você aprender a lidar com seu orçamento. Com isso você verá que a educação financeira não é nenhum monstro e te traz ótimos resultados em pouco tempo.

4. Você será responsável por todas as contas

Parece algo óbvio, mas que é importante destacar: ao optar por morar só, você será a única pessoa responsável por todos os pagamentos. Afinal, tudo tem o seu lado de alegrias o seu lado desafiador, não é mesmo?

Então, não deixe de considerar em seu planejamento possíveis gastos inesperados como reparos na casa ou em eletrodomésticos, problemas de saúde, perda de fonte de renda por qualquer motivo, etc.

Se você ainda não tem, já pensou em começar a juntar uma reserva de dinheiro para emergências? Outra ajuda que nos dá segurança é ter crédito disponível, por exemplo, no cartão de crédito. Por isso, sugerimos também uma leitura em “Está com uma emergência? O limite do cartão de crédito pode te ajudar! ”. 😉

Mas não é só aqui que você encontra recomendações, veja que legal este vídeo da Nathalia Arcuri com cinco dicas incríveis para guardar um dinheirinho.

5. Conheça todas as despesas envolvidas em uma mudança de casa

Já fez todas as suas contas de quanto vai gastar, economizar e juntar em uma reserva de emergência em sua nova vida? Muito bem! Mas, antes ainda falta uma lição de casa.

Mudar-se de uma casa para outra envolve diversos gastos pontuais que você precisa estar preparado para eles. Veja só essa listinha com alguns exemplo:

• Frete: sim, se você não for apenas com algumas malas pequenas que caibam no seu carro, na carona ou até no transporte público, você vai precisar contratar esse transporte.
• Móveis e eletrodomésticos: é muito comum para quem vai morar sozinho estar começando a vida do zero, o que envolve comprar tudo novo, dos móveis aos eletrodomésticos e outros utensílios como talheres, copos, pratos, etc.
• Mão de obra: será que vai precisar de ajuda para pequenos reparos e instalação de tudo novo que você comprou? Então você vai precisar contratar um profissional.

5. Entenda bem os custos da nova rotina

Ao fazer o seu planejamento, não esqueça de analisar bem se a nova rotina não vai interferir em gastos fixos que você já tinha. Por exemplo, se seu novo endereço for mais distante do seu trabalho, pode ser que o valor utilizado em combustível ou transporte público seja outro.

6. Procure produtos que te ofereçam outras vantagens

Já que nessa vida sozinho em casa você precisa continuar consumindo, como qualquer pessoa normal, por que não escolher produtos que te ofereçam outras vantagens? 😉

Por exemplo, o cartão de crédito pode ser seu aliado ao planejar sua vida financeira. Nos cartões da DM, se você estiver atento ao melhor dia de compra, você consegue um maior prazo para pagamento comprando no seu melhor dia de compra.

E essa não é a única forma que o cartão DM pode te ajudar, sabia? Dê só uma espiada na postagem “Cartão de crédito: aliado ou vilão? Veja 6 benefícios para sua vida”.

Gostou das dicas? Então é só visitar sempre a gente aqui no blog ou nas redes sociais, no  Facebook ou no Instagram, que temos sempre boas sugestões para a sua vida financeira.