Segunda parte das nossas dicas de como se divertir à beça com o personagem Cauã, seus amigos, e aprender sobre o dinheiro.

Se está chegando por aqui agora, esta postagem aqui do blog é a segunda parte de uma série de duas matérias que preparamos para aproveitar o Dia das Crianças passando um tempo divertido com as crianças ao mesmo tempo que aprendem um pouco sobre educação financeira.

Para isso, utilizamos as lições da “Coleção Contaí” da DM que traz histórias do personagem Cauã em seis livros digitais infantojuvenis. São ensinamentos muito importantes que podem ajudar no controle do orçamento da família toda, ensinando a poupar e a evitar dívidas e o consumo compulsivo.

Então, se ainda não começou, veja a parte 1 da brincadeira e não esqueça de contar pra gente como foi essa aventura aí na sua casa! 😉

Afinal, quanto mais cedo as crianças estiverem familiarizadas com a educação financeira, maiores as chances de se tornarem adultos mais conscientes quando forem consumir.

Chegou a hora de mais 2 ensinamentos importantes da “Coleção Contaí”

1. Orçamento e planejamento

Vários momentos da história do nosso pequeno protagonista envolvem situações em que ele precisa planejar o orçamento. Inclusive, todas essas dicas que temos até agora podem fazer parte de um plano familiar de consumo.

Vamos voltar para o papel e a caneta? 😉

1ª tarefa

Diga para a criança que vão fazer uma brincadeira e que ela é quem manda na casa. Invente um valor fictício que é o salário da criança. Se ficar mais fácil de ela entender, você pode chamar de “mesada” mesmo.

Coloque preço em algumas coisas na sua casa e peça para que ela use o dinheiro para comprar tudo o que quiser para usufruir por um mês até o próximo pagamento, só não pode estourar o valor máximo, ou seja, o orçamento.

Depois que ela criar a sua lista de compras, você pode ajudá-la a fazer as contas para ver se não ultrapassou o valor estipulado. Muito provavelmente, ela vai ter usado todo o dinheiro. Então chegou a hora de continuar a brincadeira.

2ª tarefa

A ideia agora é mostrar algum gasto extra, algum imprevisto como os que sempre acontecem na vida da gente.

Você pode aproveitar um dos itens que a criança “comprou” para criar a situação. Por exemplo, se ela comprou um aparelho eletrônico, diga que o cachorro esbarrou, caiu no chão e vocês precisam mandar consertar.

Se não encontrar nada na lista que possa usar sua criatividade, você pode criar qualquer outra situação, como uma gripe que precise comprar um remédio ou até mesmo um convite especial de uma festa que precise comprar um sapato novo ou ir ao cabeleireiro.

Chegou a hora de você mostrar a ela qual foi o erro e porque é importante não gastar tudo e guardar um pouquinho para emergências. Deixe bem claro que, mesmo que as vezes os pais tenham um dinheirinho sobrando, não significa que podem sair gastando sem pensar.

3ª tarefa

Esse controle do que é possível gastar é o que chamamos de planejamento. Com ele, criamos a consciência de que é preciso guardar um pouco para emergências ou para juntar mês a mês para uma compra mais importante e de valor mais alto.

Ajude a criança a fazer um planejamento e recomece a brincadeira. Mostre a ela como o planejamento a longo prazo permite até que ela compre coisas que são mais caras do que o dinheiro que ela tem no momento.

Por exemplo, se ela guardar R$ 10 por mês durante um ano, ela poderá comprar algo que custe R$ 120, mesmo que a mesada dela seja menor do que isso.

2. Consumo consciente

O quarto aprendizado que trouxemos da “Coleção Contaí” aqui para o blog é algo extremamente importante, pois tem a ver com o mundo que essas próprias crianças terão para viver no futuro: o conceito e o estímulo ao consumo consciente.

Para facilitar a compreensão do que isso significa, podemos dividir nossa conversa com a criança em três temas: qualidade, sustentabilidade e ética.

Qualidade

Quando falamos sobre qualidade, nos referimos ao tempo em que o produto vai durar e se ele atende de forma adequada às nossas necessidades. Por exemplo, não adianta comprarmos uma canetinha que é mais bonita ou mais barata, mas que dura pouco e as cores não são vivas e brilhantes como as outras.

Um sapato pode ser lindo, mas se ele machuca o nosso pé, o que mais queremos é tirá-lo logo para calçar aquele chinelo velho e confortável. Será que não valeria mais à pena pesquisar mais e, se necessário, pagar um pouco mais caro?

Sustentabilidade

O consumo consciente no que diz respeito à sustentabilidade significa fazermos nossas compras pensando no impacto dos produtos ao meio ambiente e ao planeta. Por exemplo, saber comparar uma embalagem plástica de outra feita de papel ou qualquer material que seja biodegradável.

Essa avaliação deve ser feita não apenas pensando no destino final daquele produto, como também saber o que aconteceu lá atrás, como ele foi produzido. Por exemplo, se o processo de fabricação também não produz poluentes, por exemplo.

Ética

Apesar de ser um assunto um pouco mais complexo de explicar a uma criança que ainda está desenvolvendo os seus valores, é importante começar cedo a falar sobre o tema. Explicar sobre como é importante privilegiar as empresas que fazem as coisas certas, de forma justa e cumprindo as leis e regras.

Quer saber como acaba a história do Cauã?

Ah! Esse spoiler a gente não vai contar aqui, não! Para saber como ele aplica todas essas lições e como essa aventura termina, você pode baixar gratuitamente os livros da “Coleção Contaí”, clicando aqui.

Aproveite para falar sempre sobre dinheiro com as crianças e não só em uma data especial!

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